As viagens mudaram — e com elas, o perfil dos viajantes também. Hoje, quem viaja não quer apenas um bom lugar para dormir, mas flexibilidade, conforto e experiências personalizadas. Nesse cenário, surge uma dúvida cada vez mais comum: vale mais a pena ficar em hotel ou em um imóvel de temporada?
A resposta depende do estilo de viagem, mas o modelo short stay (locação de curta duração) vem crescendo de forma acelerada no Brasil — especialmente em destinos turísticos e de negócios como Florianópolis. Segundo levantamento da Airbnb em parceria com a Prefeitura da capital catarinense, esse tipo de hospedagem já injeta mais de R$ 350 milhões por ano na economia local, movimentando restaurantes, comércio e serviços.
“O hóspede quer se sentir em casa, mas com conforto, praticidade e liberdade para viver a cidade no seu ritmo. O short stay com anfitrião profissional oferece essa autonomia com o padrão de serviço que antes só existia nos hotéis”, explica Eduardo Medeiros, CEO da Me2 Rentals — startup catarinense que administra mais de 300 unidades em Florianópolis, com R$ 182 milhões em patrimônio sob gestão.
Mais espaço, liberdade e experiências reais
Enquanto um quarto de hotel padrão tem entre 12 e 20 m², os apartamentos administrados pela Me2 partem de 20 m² e podem ultrapassar os 50 m². São ambientes modernos, com cozinha completa, design contemporâneo e amenidades pensadas para estadias curtas, médias e longas.
“Estar em um apartamento permite viver como um morador local — ir ao mercado do bairro, cozinhar, organizar a rotina no seu tempo. Já o hotel exige que você se adapte aos horários de café da manhã ou restaurante”, destaca Medeiros.
Além do conforto, a localização também pesa na decisão: enquanto hotéis ficam restritos, em sua maioria, a zonas centrais, o short stay oferece opções em diferentes regiões da cidade, próximas de praias, centros comerciais ou polos corporativos — fator decisivo para quem visita Florianópolis tanto a lazer quanto a trabalho.
Outro ponto importante é o custo. Apartamentos bem equipados podem acomodar de 3 a 6 pessoas, reduzindo significativamente o valor por hóspede, o que é especialmente vantajoso para famílias e grupos corporativos. A Me2 também utiliza um robô de precificação próprio, que garante tarifas dinâmicas e competitivas, maximizando a taxa de ocupação e oferecendo preços mais justos ao viajante.
A evolução da hospedagem
Os imóveis administrados pela Me2 contam com check-in digital, enxoval completo, utensílios domésticos, suporte 24h e, em muitos casos, infraestrutura de condomínio com academia, cafés, restaurantes e supermercado. “Na média, nossas unidades entregam mais conforto e liberdade do que grande parte dos hotéis da cidade”, afirma Eduardo.
Para estadias curtas, hotéis continuam sendo uma alternativa prática para quem prioriza serviços inclusos, como limpeza e refeições. Mas para viagens mais longas, grupos ou viajantes que valorizam autonomia, o short stay surge como uma opção mais vantajosa — mais espaço, liberdade, flexibilidade e economia.
“O short stay deixou de ser apenas uma alternativa: é uma evolução natural do mercado de hospedagem — mais humana, inteligente e sustentável. Oferece a liberdade de viver o destino no seu ritmo, sem abrir mão do conforto e da qualidade”, conclui Medeiros.
Na foto: Eduardo Medeiros, CEO da Me2 Rentals
Autor(a): Rosiley Souza
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